segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Subsídio da Lição 01 da Escola Dominical (Cpad)

DAVI E SUA VOCAÇÃO
Texto Áureo: I Sm. 13.14 - Leitura Bíblica em Classe: I Sm. 16.1,310-13

Objetivo: Entender as razões e o propósito de Deus da vocação de Davi a fim de cumprir seus objetivos imediatos e futuros.

INTRODUÇÃO
Ao longo dos próximos três meses estudaremos a biografia de Davi. Teremos a oportunidade, durante as aulas, de refletir a respeito da vida desse que é conhecido como um “homem segundo o coração de Deus”. Aprenderemos a respeito de suas vitórias e derrotas, e, à luz do evangelho de Cristo, poderemos extrair ensinamentos a fim de que, como Davi, estejamos também no centro do coração do Senhor. Na aula de hoje trataremos a respeito da sua vocação, contextualizaremos o tempo no qual viveu, e ao final, veremos qual o propósito de Deus em sua vocação e algumas aplicações para a nossas vidas.

1. DAVI, NO TEMPO DE DEUS
O tempo no qual Davi viveu é marcado pelo fim de uma era, a dos juizes, personalizado na figura de Samuel. O livro de Juizes termina destacando que “não havia rei em Israel” (Jz. 18.1; 19.1; 21.25). Até que o povo de Israel reclama para si, seguindo o modelo das nações vizinhas, um rei, isto é, o estabelecimento da monarquia. Ainda que a contragosto (I Sm. I Sm. 8.7,9), Samuel, debaixo da orientação divina, e em resposta à petição dos israelitas, escolheu Saul para reinar (I Sm. 9.1-10.16). Mesmo sancionando essa opção, o Senhor antecipara Israel a respeito do preço que iria pagar por tal opção (I Sm. 8.10-18). A unção de Saul, o primeiro rei de Israel, se deu através de uma cerimônia secreta (I Sm. 9.1-10.16). Posteriormente ele foi reconhecido pelo povo e aclamado como rei (I Sm. 10.17-27). Com a monarquia estabelecida, Samuel se retira de cena, e restringe-se ao ministério profético (I Sm. 12.1-5). Saul, após assumir o reinado de Israel, não se conduziu em conformidade com a Palavra de Deus, precipitou-se em seus votos (I Sm. 14.24-46) e até mesmo confrontou ao profeta de Deus (I Sm. 15.1-35) por esse motivo, fora rejeitado pelo mesmo Deus que o fez rei (I Sm. 15.10-12). Samuel, em seu embate com o rei Saul, diz que a obediência é melhor que o sacrifício, já que Saul desobedeceu intencionalmente a Deus, sob a justificativa que ofereceria sacrifícios (I Sm. 15.22-23).

2. A VOCAÇÃO DE DAVI
A escolha de Davi, para ser o rei de Israel, sucessor de Saul, está registrada em I Sm. 13.13-14. Nessa passagem lemos que o Senhor rejeitou Saul e separou um novo rei conforme o seu agrado. A razão de tal opção é que Saul, o primeiro rei de Israel, havia procedido nesciamente, pois não atentou para a Palavra do Senhor proferida através de Samuel (I Sm. 12.14). Por esse motivo o profeta do Senhor é dirigido à casa de Jessé, o belemita, que era neto de Rute e Boaz (Rt. 4.17,22) para ungir o rei que Deus havia escolhido. Seguindo o procedimento para a unção do rei, Samuel devia apanhar seu chifre de óleo sagrado para a cerimônia de unção. Mesmo que o profeta tenha se impressionado com Eliabe, o filho mais velho de Jessé, é a Davi, o mais novo que Deus havia vocacionado, pois Deus não vê como vê o homem (I Sm. 16.6-10; I Cr. 28.9). Davi se encontrava no exercício da sua responsabilidade, pastoreando as ovelhas de seu pai, talvez esquecido pelos familiares, mesmo assim o Senhor não se esqueceu dele o separou para a obra (I Sm. 16.11-13) Posteriormente, no Sl. 22.9,10, Davi testemunharia que Deus o havia escolhido desde o ventre da sua mãe. Ele é um exemplo do homem ou da mulher de Deus que tem consciência de seu chamado e de que Deus cumprirá os desígnios que estabeleceu.

3. O PROPÓSITO DA VOCAÇÃO
A vocação de Davi por Deus tinha propósitos imediatos, para a sua época, bem como para um futuro distante. Naqueles tempos, o povo de Israel se encontrava numa situação de crise. Samuel, já envelhecido, constituiu a seus filhos por juizes em Israel, esses, porém, não andaram pelos caminhos do Senhor (I Sm. 8.1-3). Por esse motivo, os filhos de Israel, imitando as nações vizinhas, pediram um rei (I Sm. 8.7,9), mas esse, ainda que escolhido por Deus, procedeu nesciamente e fora substituído pelo Senhor (I Sm. 13.13-14). A vocação de Davi tinha também uma promessa, a de que no futuro viria um Rei que estabeleceria seu trono definitivo sobre Israel: Jesus, profecia se cumprirá totalmente no milênio (Lc. 22.20; Jr. 23.5,6; Ap. 19,20). Através do processo de escolha de Davi para reinar o Senhor nos instrui a respeito de determinados aspectos na vocação de um líder: 1) a espiritualidade – alguém que seja segundo o coração de Deus, que seja sensível às coisas do Senhor (II Cr. 16.9), 2) a humildade – alguém que mesmo desprezado, reconheça sua posição diante de Deus (I Sm. 16.1; Sl. 78.70; 89.20), que privilegie menos a promoção pessoal e dê maior valor à construção do caráter; e 3) a integridade – que vive em sinceridade de coração, que não depende exclusivamente das aparências (Sl. 78.71,72).

CONCLUSÃO
Davi foi um homem vocacionado a fim de desempenhar uma tarefa. Na construção dessa liderança, o Senhor trabalhou no caráter de Davi. Primeiramente através dos momentos de solidão, enquanto esse se encontrava no campo, cuidando das ovelhas do seu pai Jessé. Depois por meio da obscuridade, houve momentos que ninguém conhecia a Davi, ninguém para aplaudi-lo, ele não passava de um desconhecido na multidão. Através dos momentos de monotonia o Senhor também trabalhou o caráter daquele que seria o rei de Israel, quando esse estava fazendo as mesmas coisas, tidas por alguns como irrisórias ou de pouca utilidade. Que o Senhor nos dê sabedoria para discernir o tempo e o propósito para o Seu chamado para as nossas vidas.

BIBLIOGRAFIA
BALDWIN, J. G. I e II Samuel: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2008.
SWINDOW, C. R. Davi. São Paulo: Mundo Cristão, 2009.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dicionário das Unções


Unção. Nos tempos da Antiga Aliança, reis, profetas, sacerdotes e coisas (colunas, objetos, etc.) eram ungidos (Gn 31.13; Êx 30.26-30; 40.15; 1 Sm 10.1; 1 Rs 19.16; Sl 133). A unção simbolizava consagração de pessoas ou coisas ao Senhor. Mas, no Novo Testamento, Jesus afirmou, após ter lido um trecho de Isaías (61.1-2), que a profecia quanto à unção do Espírito sobre a sua vida tinha se cumprido (Lc 4.18-21). Deus o ungira, no plano espiritual, e isso em si já era o bastante para o cumprimento de sua missão na Terra (At 10.38).

O derramamento de azeite representava, antigamente, unção divina propriamente dita sobre a vida de quem ascenderia a uma posição de destaque (Nm 3.3; 1 Sm 16.13). No entanto, hoje, não é mais necessário ungir pessoas com azeite para consagração ou confirmação de seus ministérios. Basta a unção do Espírito Santo (2 Co 1.21; 1 Jo 2.20,27).

Também não é preciso ungir objetos, a fim de consagrá-los a Deus, pois o Novo Testamento menciona a unção literal somente para os enfermos (Mc 6.13), a qual deve ser aplicada pelo presbitério (Tg 5.14). O azeite, além de símbolo do Espírito Santo (Zc 4.3-6), é o ponto de contato que pode estimular a fé do doente. Mas o recebimento da cura não está relacionado com a unção, e sim com a oração da fé, em nome do Senhor: “E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará” (Tg 5.15).

Unção com óleo para os enfermos. O Senhor Jesus disse: “porão as mãos sobre os enfermos e os curarão” (Mc 16.18). E a imposição de mãos pode incluir a unção com óleo. Esta, no entanto, não é a condição primacial para a cura, que ocorre por meio da fé (Lc 8.48; 17.19). Os apóstolos não precisavam de azeite para levantar os enfermos.

Hoje, a unção para os doentes é apenas simbólica. Não deve ser aplicada ou esfregada no local da enfermidade, como fazem certos milagreiros, para depois pretensamente extrair objetos das pessoas, como pedaços de ossos, pedras, filetes com sangue ou algo parecido. Isso, na maioria dos casos, se trata de fraude; em outros, é ação do mal mesmo. Nos tempos bíblicos, o azeite era empregado diretamente nas feridas, mas apenas como remédio (Is 1.6; Lc 10.34).

Unção da loucura. Falsa unção baseada em 1 Coríntios 1.25: “Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens”. Os espalhafatosos propagadores dessa nova unção vêem nessa passagem a justificativa para todas as aberrações que dizem e fazem. Alguns têm ministrado a “bênção do depósito celestial”. Prometem que as pessoas que tiverem fé encontrarão uma grande quantia em sua conta bancária. No entanto, como o suposto agraciado declarará isso no Imposto de Renda, haja vista não poder dizer simplesmente: “Foi Deus quem me deu”?

A expressão “loucura de Deus” foi empregada por Paulo apenas para enfatizar o quanto os seres humanos, por mais capazes que sejam, estão aquém do Todo-Poderoso. A despeito de ele ter mencionado a “fraqueza de Deus”, nenhum milagreiro inventou, ainda, a unção da fraqueza de Deus, com base no mesmo versículo.

Unção do leão. Esta tornou-se muito conhecida depois que a vocalista de certo grupo engatinhou “profeticamente” em um palco, levando milhares de fãs ao delírio. A própria cantora admitiu que andou sob a unção do Leão da Tribo de Judá, mas depois se desculpou pelo ocorrido.

Unção do reteté. Uns dizem “reteté”, e outros, “repleplé”. Ninguém sabe ao certo o que significam essas expressões onomatopaicas — que devem ter se originado de uma brincadeira de péssimo gosto com as línguas estranhas —, usadas para identificar pretensos cultos pentecostais. O termo “reteté” não consta de dicionários oficiais. Mas há quem diga que teve origem no italiano; relacionado com a culinária, significaria: “mistura”, “movimento”, “reboliço”, “festa”, “aquilo que foge da normalidade”, etc. O certo é que essa expressão esdrúxula faz o maior sucesso no meio pseudopentecostal.

Nas reuniões em que ocorre a unção do reteté, os “hinos” são apresentados em ritmos como axé, com batuques que lembram reuniões de candomblé, e muito forró. Pessoas rodopiam, correm de um lado para o outro, caem, riem, berram, etc. Não se trata apenas de meninice. Em muitos casos, existe influência maligna (cf. 1 Tm 4.1), aceita e incentivada por obreiros neófitos que não estudam as Escrituras, deixando de observar o que está escrito em 1 Coríntios 14.

Unção do riso. Falsa unção que ocorre quando um “ungido” olha para o povo e começa a dar gargalhadas, supostamente pelo poder de Deus. Pessoas uivam, como se fossem lobos. Outras caem e lançam-se umas sobre as outras, dando gargalhadas similares àquelas que só podem ser ouvidas em filmes de terror.

Unção do Santo. Este termo é bíblico (1 Jo 2.20,27) e representa a única e definitiva unção que o crente deve possuir, a unção do Espírito Santo. O cristão verdadeiro possui essa unção, não precisando de novas unções ou unções novas.

Unção dos quatro seres. Falsa unção propagada por “adoradores” que, baseando-se em Apocalipse 4, se dizem impulsionados por essa nova unção para rugir como leões, baterem os braços como águias e imitarem bezerros, nos cultos. Os que são influenciados pelo ser que tem rosto “como de homem” limitam-se a gemer e a chorar.

Esse tipo de manifestação exótica e aberrante também está associada à chamada bênção de Toronto, que já influenciou crentes da América do Norte, da Europa e também do Brasil. Várias pessoas reuniam-se em um local próximo ao aeroporto de Toronto, no Canadá, e muitas delas latiam como cães e caíam supostamente pelo Espírito e eram tomadas por risos prolongados e incontroláveis. Algumas imitavam animais, como leão, cachorro e até lagartixa.

Unção financeira. Este termo é muito usado pelos propagadores da falaciosa teologia da prosperidade. No Brasil, essa falsa unção ganhou notoriedade depois que o telepregador Morris Cerullo “profetizou” que Deus derramaria a tal unção sobre todos os que contribuíssem com R$ 900,00 para um programa de TV. A justificativa de Cerullo para estabelecer o valor foi o fato de estarmos em 2009, e nove denotar, supostamente, completude, totalidade.

Unção nova ou nova unção. Ambos os termos se referem, genericamente, a todo e qualquer tipo de novidade apresentada como sendo decorrente de uma unção, como, por exemplo: unção apostólica, financeira, extravagante, de ousadia, de conquista, de multiplicação, do riso, etc.

Unção profética. Este tipo de unção é mística, pois transforma o óleo em um elemento “mágico” para obtenção de dádivas. Segundo a Bíblia, somente o ministério está autorizado a ungir os enfermos. Tiago, ao mencionar presbíteros, referiu-se aos ministros chamados por Deus, vedando essa prática a diáconos, cooperadores e membros (Tg 5.14; cf. Mc 6.13).

Certos “ungidos” têm usado o óleo para ungir “profeticamente” casas, carros, etc., para “abençoar” pessoas e ser “abençoados” por elas. Há algum tempo, seguidores de um grupo “evangélico” resolveram, numa “atitude profética”, escalar e ungir o pico Dedo de Deus, na região serrana do Rio de Janeiro. Outros enterram garrafas ou latas de azeite em montes, a fim de tornar o produto da oliveira “poderoso”. Depois, o empregam em suas campanhas para ungir casas, carros, carteiras de trabalho, etc.

Unção, transferência de. Nome dado ao modismo pseudopentecostal pelo qual certos “ungidos” pretensamente transmitem unção uns aos outros. Segundo movimentos pseudopentecostais, para se transferir unção, é preciso estar numa dimensão mais profunda ao Espírito Santo. Os “ungidos”, então, se abraçam fortemente, podendo ficar grudados por um longo tempo. Essa transferência também ocorre quando os “ungidos” encostam as suas testas umas nas outras ou rolam pelo chão abraçados, movimentando-se violentamente.

Os defensores desse modismo afirmam que Moisés transferiu a sua unção para setenta anciãos. Na verdade, Deus usou o seu servo como um canal para dar a outros setenta homens a sua própria (de Deus) unção, como se lê em Números 11.16,17: “Então, eu descerei, e ali falarei contigo, e tirarei do Espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu sozinho o não leves”.

Ciro Sanches Zibordi
fonte: http://cirozibordi.blogspot.com/

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Seis razões para criar um blog evangélico

pena

João Cruzué


Entendemos que era muito importante deixar aqui alguns comentários sobre a importância do de se criar um blog para publicar textos cristãos. A Palavra escrita de Deus. Com uma experiência de cinco anos blogando venho aprendendo a usar esta ferramenta digital. Ainda não sei tudo, mas estou aqui para apresentar seis razões para que você crie e edite um Blog.
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Realidade - você pode não se importar, mas saiba que o lado negro da internet vai cresce a cada dia. São Publicadores de conteúdos de prostituição, cassinos, homossexualismo, pornografia, neonazismo, corrupção, terrorismo, tráfico de drogas, e outras coisas ruins planejadas no inferno. Nosso adversário não tem a mínima intenção de desistir. O coração e a mente das pessoas estão sendo bombardeados. E meio a tudo isso, existem almas que estão sendentas por algo que nem sabe o que é. Nós sabemos que Cristo é a resposta. A fonte de água viva.

Oportunidade - criar ou editar um, 100 ou 1.000 blogs é gratuito. A tecnologia está aí como nunca antes esteve - disponível para quem quiser dispor dela. A inteligência para criá-la foi dada por Deus aos Homens. Se deixarmos passar essa oportunidade por razões as mais justas, quem pode nos dizer que no dia de amanhã teremos uma outra com liberdades iguais? Além disso, para quem aprendeu uma segunda língua, por exemplo o inglês, é um momento ímpar para publicar a palavra em uma língua que o mundo inteiro pode entender.

Conhecimento - a cada ano que passa, se eu estiver escrevendo, editando, publicando são mais experiências que vou acumulando. Com um esforço normal e curiosidade sempre teremos mais saberes com o passar dos anos. Se nada fizermos estaremos desperdiçando o talento que nos foi outorgado. Se avançarmos, teremos o bastante para nós e para compartilhar com outros. Por uma questão de respeito aos leitores e sob a ótica da excelência, é um ótimo desafio para se avançar no domínio da língua portuguesa. Na ortografia, concordância, redação, além de fazer amizades com pessoas com os mesmos objetivos.

Compromisso - Nós cristãos temos um compromisso, uma comissão divina a cumprir: "Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura". É bem verdade que podemos fazer isto de porta em porta, pessoalmente, por visitas, etc. Outros não são da área de evangelismo, mas pelo testemunho avançam até de forma mais concreta. Se é Deus que nos dirige e seu Espírito que nos inspira, toda palavra escrita, mesmo digital, irá e prosperará naquilo para que foi enviada. E não voltará vazia.

Compartilhar - Até há pouco tempo somente sua família, seus colegas, sua congregação sabiam das maravilhas e bênçãos que Deus lhes têm concedido. A saúde, o emprego, o pão de cada dia, a roupa para vestir, o carro, o dinheiro dauniversidade, enfim o testemunho do que Ele tem feito de bom na sua vida. Hoje, através de um blog, as bênçãos que você recebe podem ficar disponíveis a leitores nos quatro cantos da terra - em menos de um minuto após sua publicação.

Parceria - Pode ser que você ainda não tenha pensado nisto. Houve tempos, que também pensei em parar. Mas não consegui. Durante 11 anos fiquei desempregado. depois deste longo tempo o Senhor começou a me abençoar de novo. É por isso e por algumas outras coisas que eu decidi escrever e publicar mensagens e testemunhos no Blog Olhar Cristão. Há sempre alguém precisando, ouvir a voz de Deus. Eu sempre oro e peço ao Senhor que coloque meus textos diante de quem esteja precisando. Se para Deus uma alma salva vale mais do que um mundo inteiro perdido, neste exato momento, há centenas, milhares, milhões de almas angustiadas, vazias, que precisam ouvir uma palavra da parte de Deus. E você pode ter esta palavra.

Conclusão: sei que poderia ainda lembrar de outras razões, todavia, creio que já é o bastante. Aconselho que pense seriamente nesta oportunidade. Imagino que todo cristão que exerce uma liderança na sua Igreja deveria criar e publicar um Blog para falar do amor de Deus. Principalmente. Nós da UBE estamos aqui para repartir o que sabemos. Se você aceitar o desafio pode contar conosco. Um blog é uma janela de onde você pode falar com o mundo. São mais de 200 nações.


No amor de Cristo,

autor: João Cruzue
fonte: www.ubeblog.com

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Precisamos voltar a cultuar a Deus


Cultuar ao Senhor implica adorá-lo, tributar-lhe voluntariamente louvores e honra. Podemos cultuá-lo de modo individual — continuamente: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17) — e de maneira coletiva, quando nos reunimos em algum lugar (templo, casa, etc.) para adorá-lo (Mt 18.20). Em ambas as modalidades, o objetivo primário é sempre a adoração (Jo 4.23,24), seguida do enlevo espiritual do adorador (Jr 23.19; 33.3). O culto a Deus exige exclusividade: “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10, ARA).

Infelizmente, os nossos cultos coletivos foram, ao longo do tempo, ganhando adjetivos que evidenciam o quanto perdemos de vista o propósito primário de adorar a Deus. Hoje, tudo no culto (culto?) é preparado para agradar as pessoas, e não ao Senhor. E nós nos dirigimos ao templo para receber bênçãos do Senhor, e não (prioritariamente) para oferecer-lhe a nossa adoração. Isso é um desvio, posto que temos invertido as prioridades.

Vejamos alguns dos muitos tipos de “culto” que criamos, ao longo do tempo, para satisfazer os nossos caprichos:

Culto de libertação. Com o intuito de atrair gente e ver os templos lotados — o que também, naturalmente, aumenta a receita da igreja —, começamos a promover “cultos” de libertação. Ora, se o nosso Senhor, o Libertador, está sempre presente conosco e, sobretudo, em nós, por que precisamos de uma reunião específica de libertação? Basta-nos cultuarmos ao nosso Libertador e pregarmos a verdade, sempre, a fim de que haja libertação (Jo 8.32,36).

Culto de avivamento. Hoje, precisamos de reuniões específicas para Deus avivar o seu povo... Mas o verdadeiro avivamento ocorre continuamente, como consequência da verdadeira adoração. O que chamamos de culto de avivamento, na verdade, é uma reunião em que crentes gritam, pulam, sapateiam, mas não amadurecem, não crescem na graça e no conhecimento (2 Pe 3.18). Se oferecêssemos cultos a Deus, com louvor, pregação e ensino da Palavra, haveria verdadeiro e contínuo avivamento na igreja (Ef 5.18,19).

Culto da bênção, da vitória, das causas impossíveis, dos milagres. Como as coisas estão difíceis, hoje! Precisamos de reuniões específicas para Deus operar! É preciso fazer campanha, participar da tarde da bênção, da noite dos milagres... Por que não voltamos a cultuar ao Senhor Jesus? Se fizermos isso, veremos milagres em nosso meio, não de maneira forjada, mas como consequência de nos humilharmos, e orarmos, e buscarmos a sua face, e nos convertermos de nossos maus caminhos (2 Cr 7.14,15).

Culto de louvor. Esse tipo de “culto” — também conhecido, vulgarmente, como “louvorzão” — é, na verdade, um show, pelo qual cantores e grupos se apresentam para agradar a plateia. Há pouco ou quase nada de louvor nesse tipo de reunião, mas o povo dança e se diverte. Já temos até imitações fajutas do Michael Jackson no nosso meio! Podemos chamar isso de culto? Biblicamente, o culto coletivo deveria ser de louvor (louvor, mesmo!), e não de cantoria (uma espécie de show de calouros), dança ou qualquer outro tipo de apresentação para agradar as pessoas.

Cultos de doutrina e da família. Não sou contra reuniões voltadas especificamente para o ensino, como é o caso da Escola Dominical e dos chamados cultos de doutrina. Afinal, quando estudamos a Palavra de Deus com submissão e obediência, também estamos cultuando ao Deus da Palavra. E, se, em nossos “cultos” de doutrina, houvesse mesmo exposição da sã doutrina, seria uma maravilha! Mas precisamos atentar para 1 Coríntios 14.26, a fim de que haja, em nossos cultos coletivos, louvor ao Senhor, exposição da sua Palavra e manifestação do Espírito Santo (1 Co 14.26).

Também não há problema nenhum em fazermos reuniões de aconselhamento à família. Mas é um erro tirarmos Deus do centro, ainda que por uma causa nobre. Precisamos, repito, olhar para o culto mencionado no Novo Testamento, especialmente no livro de Atos. Naquele tempo, não havia culto disso e daquilo. Todo culto era para honrar e adorar ao Senhor. E a salvação de almas, a manifestação do Espírito, mediante os dons espirituais, os milagres, as curas, a resolução de problemas ocorriam naturalmente. Não era preciso fazer campanhas, de$afio$, etc.

Culto administrativo. Ora, se o culto é — por definição — para Deus, como podemos oferecer-lhe um culto administrativo? É óbvio que esse tipo de reunião não é para glorificar ao Senhor. Certa vez, participei de um desses “cultos”. Aliás, eu havia sido convidado para pregar, mas um irmão usou praticamente todo o tempo para falar dos ventiladores e microfones que a igreja tinha comprado, e não houve exposição da Palavra! É claro que esse tipo de reunião (administrativa) é importante, mas isso nada tem que ver com culto a Deus.

Que Deus nos ajude a entendermos que o nosso culto coletivo é um momento especial em que nos reunimos para apresentarmos a Ele um louvor verdadeiro, buscarmos a sua presença, em oração, e ouvirmos a sua voz, principalmente pela sua Palavra. E que o Senhor nos ajude a não sermos crentes que vivem de “cultos” disso e daquilo.

Conscientizemo-nos, ainda, de que o nosso culto a Deus nunca termina. Não o cultuamos apenas no templo, de modo coletivo. Cultuemo-lo constantemente, em nossa casa, em nosso trabalho, na faculdade, no templo, ao dormir, ao acordar... Aliás, até dormindo (no caso dos cristãos se prezam) o cultuamos, como lemos em Isaías 26.9 e Cantares 5.2: “Com a minha alma te desejei de noite, e com o meu espírito, que está dentro de mim, madrugarei a buscar-te” e “Eu dormia, mas o meu coração velava”.

Perdoa-nos, Senhor! Temos nos orgulhado do grande crescimento numérico das igrejas evangélicas, ainda que os líderes de muitas delas não tenham nenhum compromisso com o evangelho de Cristo. De fato, Senhor, elas estão cheias de multidões de interesseiros. Mas temos pecado, ao não adorar a ti em espírito e em verdade. Renova-nos, a fim de que voltemos a dar-te culto, como nos tempos da igreja primitiva. Amém.

Quantos podem dizer
“amém”?


Autor: Ciro Sanches Zibordi
Fonte: http://cirozibordi.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Subsídio da Lição 13 da Escola Dominical (Cpad)

A SEGURANÇA EM CRISTO
Texto Áureo: I Jo. 5.13 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 5.13-21

Objetivo: Mostrar que através de sua maravilhosa graça, mediante Nosso Senhor Jesus Cristo, temos segurança de um viver pleno por intermédio da fé.

INTRODUÇÃO
Na aula de hoje concluiremos o terceiro trimestre das Lições Bíblicas no qual estudamos a I Carta de João. Conforme já destacamos nas primeiras lições, o objetivo central dessa Epístola é da certeza ou segurança aos crentes da plena salvação em Deus (I J. 5.13). Essa é uma meta também apropriada em nossos dias, moldados por tantas incertezas e inseguranças. Neste estudo, atentaremos para algumas seguranças que os crentes podem ter em Cristo, dentre elas destacamos: a vida eterna, a respostas às orações, e a de que pertencemos a Deus.

1. SEGURANÇA DE VIDA ETERNA
A I Epístola de João foi escrita para que os crentes tenham a segurança da vida eterna (I Jô. 5.13). A vida eterna, na perspectiva joanina, está no Filho, pois quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida (v. 11,12). Não existe vida eterna distante dAquele que é a Vida (Jo. 6.40). Tem a vida aqueles que crêem que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus (Jo. 20.31). Com essas palavras, João ressalta a segurança da salvação. Podemos, nos dias atuais, dizer que temos a vida eterna porque Deus amou o mundo de uma maneira tal que deu Seu Filho Unigênito para que todo aquele que crê nEle tenha a vida eterna (Jo. 3.16). E a vida eterna é já uma realidade para aqueles que creram, ainda que somente se manifestará plenamente no ato da glorificação (I Jo. 3.2), quando o que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, quando a morte, definitivamente, for tragada na vitória (I co. 15.53,34), quando a trombeta soar e os que morreram em Cristo ressuscitarem e os vivos arrebatados para o encontro com o Senhor nos ares (I Ts. 4.13-17). Essa é a viva esperança da igreja de Cristo (Tt. 1.2), cujo fundamento é a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos (I Pe. 5.3)

2. SEGURANÇA DAS ORAÇÕES RESPONDIDAS
Temos a segurança também de que Deus nos ouve, estamos certos que nossas petições são recebidas. Mas Ele não ouvirá porque determinamos sobre Ele o que queremos, muito pelo contrário, se fizermos a Sua vontade, Ele nos ouve (I Jo. 5.14). Mas não apenas se fizermos Sua vontade, mas se for DA Sua vontade, e se O fizermos em nome de Jesus (Jo. 14.13,14) e se nEle permanecermos (Jo. 15.7,16; 16.24). Ainda assim, o “tudo” que pedimos na oração precisa ser relativizado, pois nem “tudo” que pedimos receberemos, pois, conforme instrui Tiago, algumas vezes pedimos e não recebemos porque pedimos mal, para cumprir somente nossos deleites carnais. Deus, em Sua vontade soberanamente absoluta, não dá o que pedimos (Tg. 4.13). Portanto, peçamos, cientes sempre que dependemos da vontade de Deus, pois o próprio Jesus assim o ensinou (Mt. 6.10), e conformados quanto a vontade de Deus, pois essa é sempre boa, perfeita e agradável (Rm. 12.1,2). Na passagem de João, a vontade de Deus é que oremos pelos irmãos mais fracos, por aqueles que estão em situação de risco espiritual. Ao invés de falar mal deles, devemos agir com amor, intercedendo para que reencontrem o caminho da vida (I Jo. 5.17). A menos que seja um pecado para morte, ou seja, uma indisposição para o arrependimento, uma atitude deliberada de apostasia contra Deus (Hb. 6.4-6; 10.26,27), a falta de reconhecimento da atuação de Deus, o pecado contra o Espírito Santo (Mt. 12.28-32) já que é Esse quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8-10), devemos orar, e mais que isso, ajudar a fim de que o irmão mais fraco possa ter suas forças espirituais restabelecidas (Rm. 15.1; I Ts. 5.14).

3. SEGURANÇA DE QUE SOMOS DE DEUS
Temos a segurança de que somos de Deus porque nascemos de Deus (I Jo. 5.18), não mais temos parte com o mundo que jaz no Maligno (I Jo. 3.8-12; Jô. 8.44,47). E porque estamos em Deus, o Maligno não nos toca, ou seja, não mais estamos sob o seu domínio. Lembremos que o diabo é o governador deste mundo tenebroso e cegou o entendimento das pessoas para não compreenderem a verdade do evangelho (Jo. 12.31; 14.30; 16.11; II Co. 4.4; Ef. 2.2; 6.12). Ainda que o mundo - o sistema satânico - esteja debaixo da atuação do Maligno (I Jo. 5.19), os crentes, mesmo no mundo - na terra - estão ocultos em Deus, para isso Jesus intercedeu (Jo. 17.15). Isso não quer dizer que estamos imunes às tentações, muito pelo contrário, mas sabemos que podemos vencê-las pela fé em Cristo Jesus (I Jo. 5.4,5). Tal percepção deve nos levar a uma vida fundamentada em Cristo como centro da existência, a O conhecermos não apenas biblicamente, mas também esperiencialmente (I Jo. 5.20; Jo. 14.9), crescendo no conhecimento dEle, como fez o cego que fora por Ele curado (Jo.9.11,17,33,36,38). Esse conhecimento deve nos direcionar a uma vida de adoração, em Espírito e em Verdade (Jo. 4.23,24). Assim fazendo, estaremos guardados da idolatria, não apenas das imagens de madeira ou barro, mas das construções mentais equivocadas que venhamos a ter de Deus e que assim seja (I Jo. 5.21).

CONCLUSÃO
Chegamos ao final de mais um trimestre estudando, expositivamente, mais um livro da Sagrada Escritura. Ao longo das aulas tivemos a oportunidade de crescer espiritualmente no amor a Deus e ao próximo. Que Deus aplique, pelo Seu Espírito, as verdades estudadas ao longo dessas preciosas lições. Que aprendamos, contra tudo e todos, a ter certeza, segurança que estamos em Deus, que nos fez filhos seus, por isso, podemos orar, chamando-O de Pai. Nessa convicção, aguardamos, ansiosamente, a manifestação gloriosa de Sua presença, a realização plena da vida eterna que já desfrutamos, ainda que terá sua comletura quando viermos a ser quem realmente Ele determinou que fôssemos. A Ele, e somente a Ele, seja toda a glória pelos séculos dos séculos.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Subsídio da Lição 12 da Escola Dominical (Cpad)

O TESTEMUNHO INTERIOR DO CRENTE
Texto Áureo: I Jo. 5.4 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 5.1-10

Objetivo: Mostrar que somente poderemos vencer o mundo se tivermos passado pela experiência do novo nascimento pelo Espírito.

INTRODUÇÃO
Nos escritos de João, o novo nascimento, ou mais precisamente, o nascimento de cima, ou de Deus, é uma temática recorrente. Na aula de hoje, além de meditarmos a respeito desse nascimento, trataremos também a respeito do testemunho que o Espírito dá sobre essa condição de filiação. Ao final, veremos que o Espírito, a água e o sangue ratificam que, de fato, somos filhos de Deus o qual nos garante vida eterna em Cristo Jesus.

1. NASCIDOS DE DEUS
Para João, crer é a causa do nascimento de Deus – ek tou theou gegennetai – ainda que Deus seja a fonte dessa geração (Tg. 1.18). É Ele quem concede a filiação a todos quantos recebem a Cristo (Jo. 1.12,13). O meio pelo qual esse nascimento se dá é pelo Espírito e pela Palavra (I Pe. 1.23). A fé é a ação por meio da qual nos tornamos filhos de Deus, isto é, nascidos de cima - anothen em grego - (I Jo. 5.1; Jo. 3.1-3). O humano, por si só, não pode gerar a vida espiritual, apenas a biológica, pois o que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito. Nicodemos, um mestre entre os judeus, não foi capaz de discernir essa verdade espiritual (Jo. 3.6,7). A importância dessa experiência está no fato de que por meio desse nascimento espiritual podemos desfrutar de um relacionamento amoroso com o Pai. A obediência a Deus é resultado desse relacionamento amoroso (I Jo. 5.2,3). Também como resultado desse amor a Deus, como já estudamos em lições anteriores, estaremos dispostos ao sacrifício pelos irmãos (I Jo. 3.16-18). A obediência em amor é uma prática comum naquele que nasceu de Deus, como destacou o Senhor (Jo. 14.15,21).

2. O TESTEMUNHO INTERIOR E EXTERIOR
O testemunho interior diz respeito à convicção do crente quanto a essa filiação divina (Rm. 8.14-19; I Jô. 5.9,10). Os reformadores se referiam a esse testemunho interior com a expressão latina - testimonium internum Spirtus Santi. Esse testemunho interno do Espírito Santo atua em consonância com o testemunho exterior, pois Deus, pela Palavra, nos identifica como filhos em Cristo (Jo. 5.31; 8.14). Assim, na medida em que lemos a Bíblia, temos contato com o testemunho exterior, com a mensagem do evangelho de Cristo, a qual, firmada em nossos corações, pela fé, gera o nascimento que vem de Deus. O Espírito e a Palavra, internamente e externamente, testemunham a respeito da filiação, por meio do qual clamamos Aba, Pai (Rm. 8.15; Gl. 4.6). Essa não é uma revelação facilmente explicável, trata-se de um mistério que precisa ser experimentado pela fé. Somente aqueles que ouvem a Palavra de Deus são de Deus, porque o Espírito testifica neles que são, de fato, nascidos de Deus (Mt. 13.20-22; Jo. 8.47). O testemunho de Deus nos dá a certeza de vida eterna, pois quem tem o Filho tem a vida, por sua vez, quem não tem o filho não tem a vida (I Jo. 5.11,12).

3. O TRÍPLICE TESTEMUNHO
João destaca que são três que dão testemunho na terra: o Espírito, a água e o sangue (I Jo. 5.7). A esse respeito é necessário lembrar que de acordo com a lei era preciso duas ou três testemunhas para que um testemunho fosse legitimado (Dt. 19.15; Nm. 35.30; Dt. 17.6,7). O testemunho do Espírito se deu no ato do Batismo, em sua manifestação visível como uma pomba (Mt. 3.16). A água diz respeito àquela que saiu do lado de Jesus após a morte, e o sangue, ao que fora derramado quando Cristo entregou a si mesmo como sacrifício vicário (Jo. 19.34). A ressurreição de Cristo é testemunha do recebimento do sacrifício (Hb. 13.12; I Pe. 3.21) e da condição de Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jô. 1.9). Testemunho maior, no entanto, é o do Pai, pois, do céu, bradou: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt. 3.17). Uma vez que os apóstolos não mais estão entre nós atualmente, os crentes têm acesso a esses testemunhos pela Escrituras, a Palavra de Deus, que atua em nós pelo Espírito Santo (Jo. 5.37-47).

CONCLUSÃO
Todo aquele que é nascido de Deus tem o testemunho de Deus, pela Palavra (externo), e do Espírito (interno), no crente, que, de fato, é filho de Deus. Ser filho de Deus é um grande privilégio e também uma responsabilidade. Desfrutamos, ao mesmo tempo, das credenciais de um filho e do encargo de um filho do Pai, devemos, portanto, ter características espirituais dEle, a principal, o amor. Podemos ter essa confiança porque Cristo, o Eterno Filho de Deus, se fez carne, cujos testemunhos podem ser encontrados na Escritura, quando, no ato de Seu batismo e morte, testemunharam aqueles que viram a pomba, a água e o sangue sendo derramados. Maior testemunho, porém, é o do próprio Deus, que O reconhece como Filho Amado.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Subsídio da Lição 11 da Escola Dominical (Cpad)

O AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO
Texto Áureo: Jo. 13.35 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 4.7-16

Objetivo: Mostrar que a prática do amor cristão é uma ordenança divina, e a principal evidência da nossa salvação.

INTRODUÇÃO
João, o autor do Evangelho que traz o seu nome e o da Epístola objeto de estudo neste trimestre, é conhecido como o discípulo amado. Essa atribuição é justificada porque esse apóstolo de Jesus expressa, com entusiasmo, o valor do amor genuinamente cristão. Com base nessa premissa, estudaremos, na lição de hoje, um pouco mais a respeito do amor. Enfocaremos, especificamente, o amor cristão a Deus e ao próximo, máxima defendida por Jesus quando questionado pelos líderes e mestres religiosos a respeito da observância ao maior dos mandamentos (Mt. 22.36-40).

1. DEFINIÇÕES BÍBLICAS DE AMOR
Existem duas palavras comumente usadas no Novo Testamento grego para “amor”: são elas phileo e ágape. Em alguns contextos, phileo é utilizado prioritariamente como afeição. No sentido de afeição, phileo é encontrado em Jo. 15.19; Tt. 3.15. Phileo, ao contrário do que dizem alguns pregadores, é também sinônimo do amor divino (Jo. 5.20; 16.27), basta dizer, como exemplo, que Jesus ama (phileo) as pessoas individualmente (Jo. 11.3,36; 20.2). Ainda que, conforme lemos em Ap. 3.19, não isenta aquele que é amado de ser corrigido pelo Senhor. O termo mais amplo usado no Novo Testamento grego para amor, porém, é ágape. (Mt. 24.12; Rm. 12.9; 13.10; I Co. 8.1; Gl. 5.22). Uma das características centrais desse tipo de amor é o sacrifício próprio em prol do outro (Jo. 15.13; I Co. 13.4,8,13; I Jo. 3.12; 4.10,18; II Jo. 6; I Co. 14.1; II Co. 6.6; 8.7). O agape, grosso modo, se refere ao amor dado por Deus e moldado pelo Espírito Santo e que guia a conduta cristã. Esse amor é uma qualidade divina (Jo. 15.10) derramada em nossos corações (Rm. 5.5) que nos vivifica em Cristo (Ef. 2.4; 3.17; I Jo. 4.9) e nos posiciona como filhos (I Jo. 3.1). O próprio Deus é ágape (I Jo. 4.8) e é reconhecido como o Deus de amor (II Co. 13.11,11; II Ts. 3.5; II Jo. 3; Jd. 2).

2. O AMOR DE DEUS PELA HUMANIDADE
Ao longo do texto, João mostra que o amor a Deus e ao próximo estão interligados. Qualquer separação nesse sentido, como fizemos nesta lição, tem fins meramente didáticos. A base para a ordenança do amor cristão está na própria natureza divina, pois Deus é amor (I Jo. 1.7,8). Assim, todo aquele que é nascido de Deus, isto é, que procede de Deus, ama tanto a Deus quanto ao seu próximo. Amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro e o provou enviando Seu Filho para morrer pelos pecados da humanidade (Jo. 3.16; I Jo. 4.9,10). Antes estávamos mortos em nossos delitos e pecados, mas Ele nos amou e nos atraiu para Si. Cristo Jesus é o Dom inefável de Deus, é a manifestação do excelso amor divino. Como Paulo, temos razões para agradecer a essa dádiva inefável (II Co. 9.15). Amamos a Deus porque Ele nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes, o entregou por nós (Rm. 5.8). De modo que nada, obsolutamente nenhuma criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Rm. 8.31-39).

3. O CRISTÃO E O AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO
João deixa claro, a princípio, que amamos a Deus porque Ele nos amou primeiro. Mas não podemos, por outro lado, dizer que amamos a Deus e não demonstramos amor ao próximo. O Apóstolo argumenta que é mais fácil amar os homens do que a Deus, portanto, se não existe amor pelos homens, também não haverá amor a Deus. A verdade é que não podemos amar a Deus, a menos que também amemos ao próximo. Quando Jesus contou a parábola em resposta ao grande mandamento, distinguiu, entre outros, o distanciamento dos religiosos de sua época do amor ao próximo. Eles estavam mais preocupados com os seus compromissos do que na preservação daquele homem que se encontrava jogado após ter sido assaltado. A religiosidade humana pode conduzir o ser humano com facilidade para tanto para o fanatismo quando ao formalismo.

CONCLUSÃO
Jesus, citando Dt. 6.4 e Lv. 19.18, instrui seus discípulos para que mantivessem o equilíbrio no amor (Mt. 22.40). Para tanto, eles deveriam – e ainda devem – amar a Deus, ao próximo e a si mesmos. Esse é o tripé da comunhão cristão, por isso, quando há apenas amor a Deus, o resultado é o fanatismo, ao próximo, a conseqüência é o filantropismo, e a si mesmo, o mal do egoísmo. O amor cristão é a maior apologética, ele é, ao mesmo tempo, um mandamento e uma conseqüência daquele que é nascido de Deus.

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Subsídio da Lição 10 da Escola Dominical (Cpad)

OS FALSOS PROFETAS
Texto Áureo: Mt. 7.15 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 4.1-6

Objetivo: Mostrar que o conhecimento e a prática da Palavra de Deus nos tornarão aptos a identificar e refutar as doutrinas dos falsos profetas.

INTRODUÇÃO
Nos tempos de João, os falsos profetas se infiltraram na igreja e passaram a propagar doutrinas enganadoras. A mesma realidade acontece nos dias atuais, por isso, a fim de alertar a igreja contra os propagadores da mentira, estudaremos, na lição de hoje, a respeito da atuação desses falsos profetas. Em seguida, refletiremos a respeito do discernimento espiritual diante dos falsos profetas. E ao final, destacaremos o valor do conhecimento e da prática da Palavra de Deus enquanto fundamentos essenciais para refutar os ensinamentos falsos.

1. OS FALSOS PROFETAS NA EPÍSTOLA
Os falsos profetas se inserem na igreja a fim de macular a paz e o amor que há em Cristo. Para evitar que isso acontecesse, João escreveu aos crentes e alerta-os para que “não deis crédito a qualquer espírito” (v. 1). Esses falsos profetas, conforme estudamos em aulas anteriores, eram os adeptos do Gnosticismo. A partir da filosofia grega, argumentavam que a matéria era má, por isso, Cristo não poderia ter-se feito carne. Também participavam de práticas pecaminosas sem qualquer temor a Deus, pois achavam que, ao morrerem, os pecados seriam julgados através da destruição do corpo, enquanto que o espírito seria salvo. Esses falsos profetas, baseados num conhecimento que julgavam superior, a gnose - cultuavam a si mesmos, eram arrogantes, ufanavam-se em achar que eram melhores do que os outros, mas lhes faltava o essencial: o amor genuinamente cristão – o ágape. Os falsos profetas eram mundanos, serviam ao deus deste século, amavam a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (I Jo. 2.16,17). Por esse motivo, a igreja não poderia dar crédito a eles (I Jo. 2.7,8), e muito menos amar o mundo que eles amavam (I Jo. 2.15). A igreja precisa ser cautelosa em relação aos falsos profetas, pois Jesus nos advertiu a respeito deles (Mt. 7.15; Mc. 13.22,23), bem como os apóstolos Paulo (At. 20.28-30) e Pedro (II Pe. 2.1).

2. O DISCERNIMENTO DOS FALSOS PROFETAS
Não devemos dar crédito a todo espírito, na verdade, esse tipo de incredulidade é sinal de maturidade cristã. É preciso provar os espíritos, não apenas moralmente (justiça e retidão) e socialmente (no relacionamento com os outros), mas também teologicamente (no conteúdo do ensino). A esse respeito, é válido o critério cristológico, ou seja, avaliar o que é que os falsos profetas dizem ser Cristo (Mt. 16.13). A resposta à pergunta deva ser a confissão para saber se, de fato, trata-se de um conhecimento revelado (Mt. 16.17) ou de mera especulação humana (Mt. 16.14). A confissão não pode ser outra senão a de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, o Verbo que se fez Carne (I Jo. 1.1; Jo. 1.1). Esse teste joanino encontra eco nas palavras de Paulo em I Co. 12.3, afirmando que ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. Esse ensinamento é fundamental para o cristianismo. Não por acaso os religiosos dos tempos de Jesus já expulsavam as pessoas da Sinagoga caso elas reconhecessem o Senhor como o Cristo (Jo. 9.22). Como o monoteísmo era o ensinamento fundamental do judaísmo (Dt. 13), a encarnação do Verbo é a doutrina basilar do cristianismo (I Jo. 4.2), ainda que esse, como aquele, também seja monoteísta (Jo. 10.30; 17.22).

3. CONHECENDO E PRATICANDO A PALAVRA
Aqueles que conhecem a Deus não se deixam enganar pelos falsos profetas (I Jô. 4.4). Esse conhecimento, entretanto, não é resultado do mero experiencialismo. O conhecimento de Deus pressupõe Espírito e Verdade (Jo. 4.24). A unção do Espírito precisa estar sobre os crentes, mas esse não atua distanciado da Palavra, que é a verdade. O Espírito é o Maior que está em nós, o qual, pela Palavra, vence o que está no mundo (I Jo. 4.6). A igreja de Cristo é apostólica, isto é, está fundamentada no ensinamento dos apóstolos. Eles testemunharam a vida, morte e ressurreição de Cristo. O Espírito Santo os inspirou para escrever a Bíblia (II Tm. 3.16,17), portanto, não podemos nos apartar da mensagem desse livro (I Tm. 4.15). Através da mensagem bíblica ouvimos a voz de Jesus (Jo. 10.4,5,8,16,26,27) e demonstramos que amamos a verdade (Jo. 18.37) e que somos de Deus porque ouvimos Suas palavras (Jo. 8.47). Do mesmo modo que os crentes a quem João endereçou sua Carta, nós, podemos vencer as ciladas armadas pelo Inimigo através dos falsos profetas. Para tanto, precisamos manter a mente alicerçada na Palavra de Deus, mas não apenas a mente, também a vida, na medida em desenvolvemos uma prática de vida condizente ao que nos instrui a Palavra.

CONCLUSÃO
Os falsos profetas propagam suas mensagens no seio eclesiástico. Muitos dos seus ensinamentos são tão sutis que encontram guarida entre os cristãos mais fervorosos. Para que não sejamos facilmente conduzidos pelo espírito engano (I Jo. 4.1), é preciso depender da Palavra de Deus e da iluminação do Espírito Santo (I Jo. 2.20,27). Ainda que o Espírito possa revelar à igreja, através do dom de discernimento (I Co. 12.10; At. 16.16-18), não podemos nos afastar da Palavra de Deus, pois ela é o critério fundamental na identificação e refutação das profecias falsas (Gl. 1.6-9).

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.

Subsídio da Lição 09 da Escola Dominical (Cpad)

O CRENTE E AS BENÇÃOS DA SALVAÇÃO
Texto Áureo: Fp. 2.12 - Leitura Bíblica em Classe: I Jo. 3.6-11

Objetivo: Mostrar que o crente não mais se encontra sobre o poder do pecado, por isso, pode viver em santificação.

INTRODUÇÃO
Conforme estudamos em lições anteriores, o pecado é uma realidade. Ainda que tentem negá-la, ela é evidente não apenas na Bíblia, bastar atentar para a vida cotidiana, ler os jornais para constatá-lo. Tão evidente é o pecado que G. H. Chesterton, famoso escritor cristão britânico, argumentava que entre as várias doutrinas cristãs, a do pecado é a mais fácil de ser comprovada. Ciente da relevância desse assunto, estudaremos, na aula de hoje, a origem do pecado. Em seguida, veremos que o pecado ainda pode atingir o cristão, mesmo que esse não mais viva sob a prática do pecado. Pelo Espírito e pela Palavra, é chamado a uma vida de santificação, e essa, certamente, é uma das bênçãos da salvação.

1. O PECADO E SUA ORIGEM
Para João, “todo aquele que pratica o pecado, também transgride a lei; porque o pecado é a transgressão da lei” - anomia no grego (I Jô. 3.4). Com essa verdade, o Apóstolo indica que o pecado, por sua própria natureza, é ilegalidade. Não podemos esquecer que os adeptos do espírito do Anticristo defendiam uma prática de vida imoral. Iam além, argumentando que poderiam cumprir os desejos da carne, pois não estariam transgredindo qualquer lei. Esses são os seguidores do antinomismo, os que se opõem a todo tipo regra. Buscam subterfúgios na Psicologia Moderna para justificarem suas práticas pecaminosas. Esse espírito já atuava nos tempos de João, que se opôs a tal movimento, explicitando que o pecado não é apenas um “errar o alvo” (hamartia) ou injustiça (adikia), antes a transgressão da lei do Senhor que é santa. Portanto, todo aquele que pecado não pode se eximir da culpa. A origem do pecado remete ao Diabo, pois este vive pecando desde o princípio (Jo. 8.44), desde sua rebelião contra Deus (Is. 14.14,15). Por outro lado, se a obra do Diabo é roubar, matar e destruir (Jo. 10.10), Cristo veio ao mundo para destruir suas obras (I Jo. 3.8).

2. O CRENTE E O PECADO
Em relação ao pecado do crente, João destaca que esse “não vive na prática do pecado”. Algumas traduções dizem “não peca”, mas a versão anterior é mais apropriada, principalmente quando atentamos para o verbo grego que se encontra no presente. Além disso, essa afirmação não se coadunaria com a declaração joanina (I Jo. 1.8-10) que o crente pode pecar, ainda que não deva (I Jo. 2.1). O motivo para que o crente não viva em pecado é que “permanece nele a divina semente e porque é nascido de Deus”. É a semente de Deus no interior do crente que faz com que ele ou ela não mais continue vivendo em pecado (II Co. 5.17; II Pe. 1.4). Essa mensagem de João é contrária a que era defendida pelos adeptos do gnosticismo. Tal doutrina tem se instaurado no seio de determinadas igrejas evangélicas atuais. Há quem defenda que Deus perdoa a todos, portanto, o pecado não é problema. Muitos “evangélicos” hoje em dia defendem uma vida desregrada entre os cristãos, assumindo que a graça de Deus cobre todos os pecados. Aqueles que têm a semente – a Palavra de Deus – não se deixam corromper, o pecado não mais os atrai, pois foram gerados de Deus e investem na santificação (I Pe. 1.23)

3. O CRENTE E A SANTIFICAÇÃO
João, ao longo de toda sua Carta, conclama os crentes à santificação. Isso porque a fé cristã não se coaduna com a prática do pecado. Por isso é preciso escolher entre uma vida santa e uma vida pecaminosa. Cientes que aqueles que vivem no pecado não podem dizer que são filhos de Deus, antes são filhos do Diabo (I Jô. 3.7). Não podemos esquecer que o Diabo é o Pai da Mentira e Jesus, com muita ousadia, revelou que aqueles que são escravos do pecado são filhos do Diabo (Jo. 8.44). Não existe, por assim dizer, um meio termo, ou se é filho de Deus – nascido de cima, pela Palavra – ou se é filho do Diabo – quando se vive na constante prática do pecado. Devemos observar também que a manifestação da filiação divina se dá através da prática do amor (I Jo. 3.10). Aquele que diz ser filho de Deus só manifesta ódio, discórdia e desavença pelos irmãos ainda está nas obras da carne (Gl. 519-21). Uma vida de santificação é resultado de uma caminhada no Espírito (Rm. 8) que produz em nós o Seu fruto (Gl. 5.22). Essa é uma transformação que ocorre paulatinamente, resultante de um processo de vivência controlado pela experiência com Deus (Gl. 5.16). Esse é o caminho sobremodo excelente do qual Paulo falou aos crentes de Corinto (I Co. 13).

CONCLUSÃO
Como resultado da Queda (Gn. 3), o ser humano tornou-se pecador. Todo, portanto, pecaram (Rm. 3.23) e o salário do pecado é a morte, mas a dom da vida eterna se manifestou gratuitamente em Cristo Jesus (Rm. 6.23). Por que Ele nos deu a vida, nos tornou filhos de Deus (Jo. 1.12), agora, recebemos o Espírito de Adoção (Gl. Rm. 8.15; Gl. 4.5), por meio do qual clamamos Aba, Pai. Como filhos amados de Deus, somos chamados a viver nas boas obras que Ele designou para que andássemos nelas (Ef. 2.10). Somos salvos pela fé, não pelas obras da lei, mas, pela fé, obedecemos a Palavra de Deus, vivemos em santificação (R. 6.19,22; II Co. 7.1; I Ts. 4.3-7; Hb. 12.14).

BIBLIOGRAFIA
BOICE, J. M. As epistolas de João. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
STOTT, J. R. W. I, II e III João: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1982.
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